sábado, 28 de fevereiro de 2009

What the... duck?!



" Ode aos patinhos de borracha "


Da banheira o patinho fugiu

No patinho um buraco se abriu

Do buraco um coração de borracha saiu

E sem coração o patinho caiu...



Porque este blog também pensa nos pucuninos e uma vez que estava perdido no Nariz Azul desde o dia 25/03/2008, apeteceu-me dar-lhe uma nova casa...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Communication, the essential tool...



I know the pieces fit cause I watched them fall away
Mildewed and smoldering, fundamental differing,
Pure intention juxtaposed will set two lovers souls in motion
Disintegrating as it goes testing our communication
The light that fueled our fire then has burned a hole between us so
We cannot see to reach an end crippling our communication

I know the pieces fit cause I watched them tumble down
No fault, none to blame it doesn't mean I don't desire to
Point the finger, blame the other, watch the temple topple over
To bring the pieces back together, rediscover communication

The poetry that comes from the squaring off between,
And the circling is worth itFinding beauty in the dissonance
There was a time that the pieces fit, but I watched them fall away

Mildewed and smoldering, strangled by our coveting
I've done the math enough to know the dangers of our second guessing
Doomed to crumble unless we grow, and strengthen our communication

Cold silence has a tendency to atrophy any sense of compassion

Between supposed brothers
Between supposed lovers

And I know the pieces fit

Schism, Tool

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

I know the pieces fit...



A psique feminina é como os desenhos do M. C. Escher...
Tudo é ilusório e nada é o que parece...
Por vezes frustra, inquieta, angustía...
Até que deixamos de tentar compreender, decifrar, estruturar...
Aí verdadeiramente disfrutamos da sua beleza...
Quando a aceitamos...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Anedota de psicólogos


- Quantos psicólogos são precisos para mudar uma lâmpada?
- Apenas um... mas é preciso que a lâmpada queira.

" Quando as pessoas estiverem prontas mudarão. Nunca o farão antes disso, e às vezes morrem antes de o poderem fazer..."


Andy Warhol

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Fosse eu... Fosses tu...



Fosse eu feito de papel
E o que sinto lápis de carvão
Escrever-me-ía páginas de mim
Poemas em batimentos de coração

Fosse eu máquina de escrever
Tu uma história por contar
Datilografaria cada letra
No crescente receio de te terminar

Fosses tu tinta da china
Eu pena na mão de um escritor
Pequenas gotas de ti absorveria
Para não esborratar o nosso amor

Fosses tu nua aqui comigo
Teria eu inspiração para escrever?
Inspiração certamente mas tempo não!
Ocupa-lo-ía a te f... fazer leite quente com mel
Para te fazer adormecer...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Don´t you know that the bird is the word?




Isto é hilariante de tantas maneiras e perspectivas que tive de partilhar...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Conselho



« Do not create anything: it will be misinterpreted, it will not change, it will follow you for all your life. »


Bob Dylan

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

"Eu cá gosto de Arte!"

Jean-Michel Basquiat (1960 - 1988)


Qual é a expressão qual é ela que hoje em dia é tão vulgar ouvir nos meios mais urbanizados, sobretudo entre a faixa etária dos 20 aos 30, como o era a expressão "então hoje o que é que temos para o jantar? Oh não, judeu outra vez... " em Leipzig durante a II Grande Guerra?(rufar de tambores)... "Eu cá gosto de Arte!"... tão bonito, gostar de arte... ora eu ainda me recordo quando o meu irmão mais novo era puto e ao jantar pedia à minha mãe para fazer o "pudim do sr. chinês", com aquela caixinha azul com um mandarim amarelo, porque ele gostava muito desse pudim... tal como a minha pequena priminha Patrícia gostava que eu pegásse nela pela cintura e a fizésse saltar utilizando uma enorme bola de borracha como trampolim... "weeeeeee" dizia ela... ou tal como o meu irmão mais velho gostava de gozar carinhosamente com a minha avó e fazer-lhe questões do género "Oh vó, você acha que o Universo tem fim?" só para ouvir a resposta "Não sei filho, não estudei."... portanto, hoje gosta-se de arte tal como se gosta de um pudim à sobremesa, um trampolim improvisado ou as respostas ingenuamente hilariantes de uma avó, porque a arte hoje é fofinha, tem estilo, é colorida, é sexy, etc... e depois é ver quem aprende nomes de artistas mais rápido, quem os decora em maior quantidade e quem dá demonstrações de maior admiração por estes... ora um tipíco diálogo pode decorrer da seguinte forma: miuda de franja com óculos escuros estilo máscara de soldar: "Este fim-de-semana estive em Londres e fui ao Tate, vi lá quadros fantásticos do Warhol" rapaz anoréxico com calças de ganga coladas aos ossos t-shirt lisa e um lenço padronizado com cornocópias: "É verdade, ele é fantástico!" miuda: "Desculpa, fantástico é pouco, ele é um génio!" rapaz: "Desculpa, génio é o da lâmpada, ele é algo que olha nem sei que te diga!" miuda: "Desculpa eu é que nem sei que te diga de tão bom que ele é!" rapaz "Desculpa, eu amo o Warhol!" miuda "Desculpa o Warhol fazia o que quisésse de mim ainda hoje que está morto!" rapaz "Desculpa, amanhã mesmo vou-me incinerar e pedir para despejarem as minhas cinzas na campa do Warhol de tão bom que ele é!" miuda "Desculpa, eu estou aqui mas já me vou embora porque marquei para daqui a meia-hora com o homenzinho do talho para me cortar às fatias em forma de letrinhas para escrever Warhol comigo de tanto que gosto dele!" rapaz "Desculpa, já não te ouvi porque já incinerei para aí metade de mim de tanto que o venero!" miuda: "eu ainda te ouvi menos porque o senhor do talho já fez de mim um "Wor" de tanto que o aprecio!"... a acompanhar a esta veneração tão histérica e sedenta como vazia, arrogante e sem noção de ridículo, temos todo o fenómeno base desta adoração à arte que reside sobretudo e afinal de contas no conceito gasto e no entanto tão irreal do cliché do artista, do aparente "glamour" que rodeia músicos, pintores, escritores, etc, e que se traduz não pela sua arte efectivamente, pelo conteúdo, pois que esse é necessário estudar e sentir para compreender, o que extenua e consome demasiado tempo que pode ser passado a decorar nomes e a adquirir os artefactos desta subcultura como chapéus, lencinhos, óculos, a bebericar vinho, a fumar tabaco de enrolar, naquilo que é uma imitação rasca e uma pretenção de sentimento de pertença a essa elite intelectual, mas fazendo um corta-mato onde novamente pouco interessa o que se é, aprecia, ou sabe efectivamente, mas importa sim parecer que se é, que se aprecia e que se sabe, tudo isto em quantidade (pena é que também em qualidade) industrial... o título que escolhi para o blog foi sobretudo a partir desta ideia de "cosmopolitismo da moléstia dos «nervos», característico dos modernistas, e abraçado por Mário de Sá-Carneiro, para quem «estar maluquinho em Paris fica bem, tem certo estilo...»" (Nódoas na alma, a medicina e a loucura, Carlos Mota Cardoso(2008)). Para todos os que nessa ansiedade de glamour fácil, em que se confunde de facto a borra com o café, julgamos possuir dentro de nós um artista por revelar, mesmo quando inférteis de coragem, vazios de coração e espírito de sacrifício, criando enredos onde nos deslocamos rebeldes por entre classes sociais, como só um verdadeiro artista consegue fazer, talvez seja sensato olharmos com mais atenção para o dito "glamour" e descobrir-mos em Jean Michel Basquiat o jovem pintor tímido, impulsivo e auto-destructivo cuja ascenção e quedas meteóricas culminaram na sua morte por overdose com apenas 27 anos, em Jackson Pollock o alcoólico em permanente tratamento psiquiátrico que morreu após um acidente de automóvel, em Kafka uma personagem insegura, frágil e sensivel cujo ultimo desejo consistiu na destruição de toda a sua obra, antes de falecer num sanatória em Viena, no nosso Saramago, cuja grande parte dos seus dias era passada solitariamente entre o trabalho e a biblioteca, nos inovadores músicos de rock Jimi Hendrix e Janis Joplin que à semelhança de Basquiat perderam a vida aos 27 anos após overdose de várias drogas, ou Parker, uma das mais importantes forças rejuvenescedoras do Jazz, que sempre torturado pelas drogas e pelo alcoól e após esgotamento nervoso e várias tentativas de suicídio, morreu atormentado por doenças psíquicas e somáticas... a arte não é fofa, não é só glamour, não é status, é coragem, insistência, sentimento, excesso, desiquilíbrio e se traduz, por estes exemplos e também pelo de Van Gogh, a quem o reconhecimento foi negado em vida, como a tantos outros e que justificou o seu "suicídio pela sociedade" nas suas ultimas palavras onde, antes de disparar sobre o seu peito, referiu ser aquela a única forma de por fim à sua tristeza, numa quantidade consideravel de sofrimento. Pensemos todos então, duas vezes antes de nos referir-mos de forma tão leve ao artista que há em nós, em que consiste de facto se-lo e quais os proveitos e exigências que tal papel acarreta. Pessoalmente muitas vezes é a ansiedade e um certo mal-estar interior que me fazem escrever, pois raramente o faço quando estou bem. E por isso aprecio bem mais a companhia dos puros que se cagam de alto para este cosmopolitismo de prét-à-porter, feito à medida de bernardos e catrefas snifadores de coca, como o meu primo que veio de Trás-os-montes com uma mão na frente e outra atrás, trabalha na manutenção no Aeroporto da Portela depois de já ter sido pasteleiro, ainda chama "bjeca" à imperial e coloca o gel ás carradas puxando o cabelo para trás com as mãos em forma de garra, e que é mais bem educado e tem mais coração de artista do que qualquer veado ou cabra-pós moderna que tentam bancar uma de Matisse como se a água se transformásse em vinho.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Os melhores dias de 2008...


Foto da autoria do José... também tenho saudades tuas meu velho...

Com as aulas e o trabalho o tempo escasseia para escrever, mas fica aqui um desabafo: Irra que tenho saudades de Barcelona!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Loretta Lux

Nunca tinha ouvido falar desta senhora, mas gosto da originalidade e coragem do seu trabalho, da perversidade infantil nas suas fotografias. Eu sabia que haviam razões para ter medo de crianças...











Procura-se morto ou vivo...


Este senhor é actualmente procurado por 6 milhões de portugueses, acusado de furto descarado... epa Pedro vai para a meretriz que te teve seu cabeça de porco! É tão certo o Yebda não ter feito penalty como tu não teres categoria nem para apitar um jogo de botões!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Há uma primeira vez para tudo...


E pronto, ontem pelos vistos deixei de ser o único ser respirante que nunca tinha ido ao Lux...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Coisas de Ovídio # 1

( fora o photoshop, viva o paint brush! )


As damas graciosas não fazem cocó...



...fazem confetis & borboletas.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Apetece-me a tua pele...


Gotas de chuva cometem harakiris contra os estores do meu quarto enquanto me detenho em pensamentos... mais precisamente dois, de naturezas e belezas completamente distintas, bipolares até... movimentam-se singelamente como medusas na minha cabeça aquariana... penso no homem que ontem, mesmo à minha frente tropeçou o pé esquerdo no atacador desenlaçado do pé direito e se estatelou desamparado no chão... um Meu Deus! saíu da boca da senhora gorda de faces róseas que caminhava do meu lado... é curioso este automatismo irreflectido que dispara Meu Deus! sempre que algo de mau, feio, assustador nos surpreende, mas o mesmo não acontece quando a natureza da situação nos faz sorrir. Pobre diabo este Deus a quem recorremos com um egoísmo inocente de criança para que nos poupe das desgraças e azares... Deus é um exterminador pro bono a quem recorremos se alguma barata ou ratazana indesejadas esperneiam nojo pelo nosso quatidiano, e a quem, uma vez terminado o trabalho, despachamos sem o minimo agradecimento de uma cerveja fresca... quando há uma festa em casa ninguém convida o pobre do exterminador... mas divago demais e a imagem do homem estatelado é que se me detém... não devia estar bem porque nem os braços esticou para amparar a queda, caiu de fuças, mergulhou a cara na calçada tal e qual um pinguim nas águas gélidas do ártico... puta que pariu! exclamei eu para mim quando o velhote acabado de saír da barbearia em frente e que prontamente acudiu o pobre homem lhe levantou a cara do passeio... qual cara qual quê, já comi purés de batata bem menos disformes que aquilo que o velhote tinha nas mãos... de repente o meu coração, na fúria de um louco detido por uma camisa de forças, parecia querer libertar-se do meu peito e imigrar dali para fora o mais rápido possivel... por vezes a fragilidade das coisas faz-me chorar... mas choro depois, sozinho... ali como noutras alturas engoli, abri o mais que podia os olhos para impedir as lágrimas, enchi-me como um peixe-lua e soprei toda aquela angústia na direcção da calçada agora polvilhada com os dentes do coitado... e agora, deitado na minha cama a olhar sem observar a cópia de um Picasso onde uma senhora marreca acaricia um corvo emoldurados por cima da minha cómoda, suspendo-me pasmado a pensar como é possivel que na mesma realidade coexistam substâncias tão distintas, naturezas tão paradoxais como o horror de uma cara esburrachada no passeio e a suavidade apaziguadora da tua pele... por isso, quando assisto a coisas feias, não chamo por Deus como os outros, simplesmente me recordo da tua pele...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Para todos os Doug´s... é a vidding!


Quem tem seu amor não dorme
Eu sei
Por causa desses conformes
Dancei
Igual pipoca no fogo
Pulei
Depois da casa arrombada
Acordei
Aviso ao bicho homem
Cuidado com a mulher
Com carinho nos consome
E se faz tudo que ela quer
Os mais velhos me falaram
E eu não acreditei
O resultado agora
Dancei

Dancei, Martinho da Vila

Cinema


O estranho caso de Benjamin Button - Tinha expectativas elevadas. Não defraudou mas também não me surpreendeu. Gostei.







Sete Vidas - Apenas tinha visto o cartaz e nada mais, logo não sabia ao que ía. Apesar desta ser uma fase de muitos e bons filmes, talvez mais apelativos e certamente mais publicitados, acabei por gostar bastante.






Vicky Cristina Barcelona - Afirmo de caras ser possivelmente dos melhores e mais entretidos filmes que já vi. Deliciosamente neurótico! É de puta madre! E a Penelope a pintar vestida só com umas jardineiras... vejam!






A Troca - Não me chamou muito a atenção, mas com o desenrolar da história tornou-se mais envolvente e revelou-se também uma boa opção.