sábado, 29 de novembro de 2008

Given To Fly



Como tem alguma piada resolvi fazer este " Diz-me o que ouves, dir-te-ei quem és! "


Banda: Pearl Jam!


1) És homem ou mulher? Man Of The Hour

2) Descreve-te: Given To Fly

3) O que as pessoas acham de ti? Love Boat Captain

4) Como descreves o teu ultimo relacionamento? Who You Are

5) Descreve o estado actual da tua relação: I Am Mine

6) Onde querias estar agora? In The Moonlight

7) O que pensas a respeito do amor? Black, Red, Yellow

8) Como é a tua vida? Do The Evolution

9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Hard To Imagine

10) Escreve uma frase sábia: Go

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Quando o Rock era perigoso



I'm a cold heartbreaker, fit to burn,
And I'll rip your heart in two,
And I'll leave you lying on the bed,
I'll be out the door before you wake,
It's nothing new to you,
Cause I think we've seen that movie too,

Cause you could be mine,
But you're way out of line,
With your bitch slap rapping and your cocaine tongue,
You get nothing done,
I said you could be mine,

Now holidays come and then they go,
It's nothing new today,
Collect another memory,
When I come home late at night,
Don't ask me where I've been,
Just count your stars, I'm home again,

Cause you could be mine,
But you're way out of line,
With your bitch slap rapping and your cocaine tongue,
You get nothing done,
I said you could be mine,

You could be mine,
You could be mine,
You could be mine,
You could be mine,
You could be mine, mine, mine, mine,

You've gone sketching too many times,
Oooo why don't you give it a rest?,
Why... must you find,Another reason to cry?,

While you're breaking down my back and I been racking out my brain,
It don't matter how we make it 'cause it always ends the same,
You can push it for more mileage but your flaps are wearing thin,
And I could sleep on it till morning but this nightmare never ends,
Don't forget to call my lawyers with ridiculous demands,
And you can take the pity so far but it's more than I can stand,
Cause this couchtrip's getting older, tell me how long has it been,
Cause five years is forever and you haven't grown up yet,

Cause you could be mine,
But you're way out of line,
With your bitch slap rapping and your cocaine tongue,
You get nothing done,
I said you could be... you should be...,
You could be mine,

You could be mine,
You could be mine,
You could be mine,

You could be mine,
You could be mine,
You could be mine,
You could be mine,
You could be mine... yeah

You could be mine, Guns N´Roses

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Assim não Pai...



- Pai...

E nada me saía...

- Pai...

Aos 3 anos... tudo é "porquê?" aos 3 anos... depois crescemos e aprendemos respostas, aprendemos que há muitas respostas... aprendemos e trocamos de respostas... perguntamos de outra forma... aprendemos a escolher e manter as nossas respostas... depois percebemos que qualquer resposta serve porque qualquer resposta é inútil... e por fim percebemos que nada é "porquê?" e que tudo simplesmente "é". Mas ali eu tinha 3 anos e entre os porquês eu tinha uma resposta

- Assim não Pai...

Sabia que "Assim não Pai"... não sabia como, mas sabia que "Assim não Pai"... porque assim me o diziam as luvas espessas que a Mãe apreciava ao espelho, feitas daquilo que devia percorrer-lhe as veias e não pingar o lavatório, e que tu, alfaiate por breves instantes, teceste num corte decidido sem agulha mas antes com o que a avó usava para matar coelhos... percebia nos teus olhos e na tua insistência que querias fazer-lhe um vestido a condizer, mas ela não deve ter gostado das luvas, pois não te deixava entrar e berrava para o espelho enquanto gotejava pelo rosto...

- Deixa a Mãe Pai! Vá lá...

Quando tudo está em silêncio conseguimos ouvir até quem não fala, mas ali e para ti eu falava mais baixinho do que aquilo que não se diz... na sala, por cima da mesa, tudo te ignorava... o bolo mantinha-se no centro, banhado em calda e encasacado em chantilly encrustado por amendoins... rebuçados de fruta jogavam às escondidas mesa fora, torneando a reunião de sandes triangulares de queijo e fiambre, que pareciam discutir qual a estratégia a utilizar para que a criançada não cedesse mais às tentações das miniaturas dispostas no prato do canto oposto da mesa... os copos de plástico, encaixados, aguentavam o pino enquanto às garrafas não lhes saltasse a tampa. Trinaranjo de Laranja ou Maracujá e Coca-Cola para os mais pequenos e uma garrafa de vinho tinto para quem já perdeu o direito a ser doce...
E enquanto algumas mãos te tentavam demover da ideia do vestido escarlate, eu procurei a paz da cozinha, e então ainda mais "Assim não Pai! Assim não dá, por favor!"

- Avó!

E a velhota assoalhava o chão da cozinha, estendida em poses de santinha de gesso, como aquelas que se vendem em Fátima... calma, a contemplar o tecto, e eu a pensar que lá fora haviam nuvens multiformes numa gigantesca tela azul e ali apenas um tímido tubo de luz fluorescente cercado por ameaçadoras manchas de bolor... E de repente a Mãe

- Vamos, rápido!

E fomos... fomos todos menos tu... e o bolo veio também... e tu não estavas lá quando soprei a vela com o 3, tal como não estiveste quando soprei a vela com o 4 e tal como voltáste a não estar presente para me incentivar a soprar com mais força quando o 5 não se queria apagar... e muito mais velas soprei até hoje quando te vi sem me veres... e percebi que depois de mim, da Mãe, do bolo, tudo o mais te foi abandonando, tudo te foi dizendo "Assim não..."... a cor do teu cabelo emigrou... a gravidade que te segurava o rosto desistiu e já nada habita em ti... já á muito que deixei de perguntar "porquê?", mas hoje como naquele dia continuo a sentir que "Assim não Pai...", e assim não foi...

sábado, 15 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Toria nº 2



A gaja dos Tokio Hotel é fruto de uma noite escaldante em Las Vegas entre o Pete Burns (Dead or Alive) e a Bjork

Teoria nº 1



O Tom Chaplin (Keane) é o Zé Diogo Quintela (Gato Fedorento) com o cabelo do Luis Represas

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A Mulher por... Tamara de Lempicka

Mulher adormecida (1935)
Lempicka, Tamara de (Polónia)




A minha cachopa sabe a chocolate
Não sei de mulher que melhor me trate
Seus olhos dão mais luz que uma janela
Trança amarela
Traz
A balançar cá p´ró rapaz.

A minha cachopa sabe a chocolate
Só a dormir é que diz disparate
Falta ao respeito com uma gargalhada
Fala de nada
E tudo
Deixa-me embasbacado e mudo.

Roubou-me um beijo e eu paguei o resgate
Assaltou casas nos meus seis sentidos
Dois foragidos
Fomos Desta certeza agora somos.

Anda cachopa
Puxa o corpo p´ró mar
Anda cachopa
Puxa a filha p´ró ar.

A minha cachopa sabe a chocolate
Quem não a conhece amor deste quilate
Não faz ideia da vida que dá
Ao deus dará viveu
Perdido no que não é seu.

Anda cachopa
Puxa o corpo p´ró mar
Anda cachopa
Puxa a filha p´ró ar.



"A minha cachopa", Sérgio Godinho

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O Tédio...


" A capacidade para suportar uma vida mais ou menos monótona deve ser adquirida desde a infância. A este respeito, os pais modernos são bastante censuráveis; proporcionam aos filhos demasiados prazeres passivos, tais como espectáculos e guloseimas, e não compreendem a importância que tem para uma criança um dia ser igual a outro dia, excepto, é claro, nalgumas raras ocasiões. Em geral, os prazeres da infância deveriam ser aqueles que a própria criança descobrisse no seu ambiente por meio de algum esforço e imaginação.
Os prazeres que excitam e ao mesmo tempo não implicam qualquer exercício físico, o teatro por exemplo, só lhes seriam facultados muito raramente. A excitação é da mesma natureza dos narcóticos que cada vez se tornam mais exigentes, e a passividade física durante a excitação é contrária ao instinto. Uma criança desenvolve-se melhor quando, tal como uma jovem planta, a deixam tranquila no mesmo solo. Demasiadas viagens, demasiadas variedades de impressões, não são boas para as crianças e tornam-nas mais tarde, quando forem crescidas, incapazes de suportar uma monotonia fecunda. Não quero dizer que a monotonia tenha algum mérito em si mesma; quero sómente afirmar que algumas coisas boas não são possíveis senão quando há um certo grau de monotonia. "

Bertrand Russell, in "A Conquista da Felicidade"


***


" Em sua essência a vida é monótona. A felicidade consiste pois numa adaptação razoavelmente exacta à monotonia da vida. Tornarmo-nos monótonos é tornarmo-nos iguais à vida; é, em suma, viver plenamente. E viver plenamente é ser feliz. Os ilógicos doentes riem - de mau grado, no fundo - da felicidade burguesa, da monotonia da vida do burguês que vive em regularidade quotidiana e, da mulher dele que se entretém no arranjo da casa e se distrai nas minúcias de cuidar dos filhos e fala dos vizinhos e dos conhecidos. Isto, porém, é que é a felicidade. Parece, a princípio, que as cousas novas é que devem dar prazer ao espírito; mas as cousas novas são poucas e cada uma delas é nova só uma vez. Depois, a sensibilidade é limitada, e não vibra indefinidamente. Um excesso de cousas novas acabará por cansar, porque não há sensibilidade para acompanhar os estímulos dela. Conformar-se com a monotonia é achar tudo novo sempre. A visão burguesa da vida é a visão científica; porque, com efeito, tudo é sempre novo, e antes de este hoje nunca houve este hoje. É claro que ele não diria nada disto. Às minhas observações, limita-se a sorrir; e é o seu sorriso que me traz, pormenorizadas, as considerações que deixo escritas, por meditação dos pósteros. "

"Reflexões Pessoais", Fernando Pessoa

domingo, 9 de novembro de 2008

You spin me around like a record baby...



É domingo, dia de ser religioso e de... party hard! 80´s (un)cool stile!!!



Yeah I, I got to know your name
Well and I, could trace your private number baby
All I know is that to me
You look like you're lots of fun
Open up your lovin' arms
I want some

Well I...I set my sights on you
(and no one else will do)
And I, I've got to have my way now, baby
(and no one else will do)
And I, I've got to have my way now, baby
All I know is that to me
You look like you're havin' fun
Open up your lovin' arms
Watch out, here I come

You spin me right round, baby
right round like a record, baby
Right round round round
You spin me right round, baby
Right round like a record, baby
Right round round round

I, I got be your friend now, baby
And I would like to move in
Just a little bit closer
(little bit closer)

All I know is that to me
You look like you're lots of fun
Open up your lovin' arms
Watch out, here I come

I want your love
I want your love


You spin me around (like a record), 1985
Dead or Alive


PS 1: Após um post a apelar à virilidade parece-me bem um post com este Pete Burns. Sim, porque este blog apoia os estilos de vida "alternativos"... a uma distância segura, mas apoia... Não deixem de ver o vídeo!




Ps 2: Para uma versão mais "pesada" (isto pode tornar-se pesado?) podem optar pela mais recente versão do Marilyn Manson (que enquanto "drag" é um menino perto deste Sr.(?!)), ou, para uma versão mais slutty, a da Jessica Simpson...


And they call her "Cabra do Monte"



Bom meus amigos, certamente que um extenso rol de situações poderão ser descritas como comportando na sua essência aquilo que designa e nos faz sentir verdadeiros machos, tais como comer uma tipa de 23 anos, estudante de Teleologia e proprietária de seios com proporções bíblicas, enquanto em simultaneo as nossas mãos, cada uma com um comando, se encarregam, em dois torneios de PES disputados em duas Tv´s, de levar Benfica e Portugal às finais da Champions e do Mundial, derrotando respectivamente por 5-0 o Real Madrid e o Brasil, com cinco golos do Maestro Rui Costa em cada jogo, encontrando-se na nossa cabeça um boné com duas latas de Super-Bock cujas palhinhas incorporadas transportam em espiral a preciosa cevada em estado líquidop até a nossa boca, que por essa altura apenas profere as expressões "isto não te ensinam eles lá no teu curso pois não minha menina?!" e "Gooooooooloooooo!!!", ou mesmo conduzir uma restroescavadora por entre um monte de entulho, enquanto lemos "O Capital" de Marx ou uma Biografia de Lenine, e abocanhamos um pão de Mafra recauchutado com seis ou sete tipos diferentes de farinheiras, toucinhos e morcelas no preciso instante em que as nossas veias calafetadas de colesterol desiluidem o normal curso sanguíneo culminando num fulminante ataque cardíaco que, de preferência, deverá deixar uma viúva e uma amante em lágrimas e três ou quatro filhos e um ou dois bastardos completamente dependentes dos nossos ganhos na miséria.

Certamente estas seriam, entre outras, situações mencionadas enquanto autênticos Kilimanjaros de virilidade.

Ora ontem tive precisamente um desses dias de fazer inchar os testículos a qualquer tipo (ou testículo, se nos referir-mos ao Lance Armstrong), naquilo que foi ao longo do dia uma escalada de testosterona. Ora até de noite, nada de especial, acordei tarde, sem tempo já para almoçar, enfiei duas sandes de panrico (sim é pouco másculo, mas seria pior se não tivesse codea) e fiz-me á estrada. Umas braçadas na Piscina, uns olhares pouco discretos lançados à Prof. de Ginástica enquanto os pulmões recuperavam e fez-se hora do trabalho. Chegadas as 20h, o início do meu Kilimanjaro, guerra futebolística marcada para Santos (sim, porque há desporto e há futebol, o primeiro serve para competir e ficar em forma e o ultimo é para ganhar e arranjar picardias com desconhecidos). Do meu lado um calvo aguerrido, 2 metros de filosofia goleadora e três barbudos com o 10 nas costas, representando Grémio de Portoalegre (Tornesi), Fiorentina (moi même) e Roma (Brazuca). Do outro lado, uma equipa de branco... Tivéssem assente mais umas machadadas e a batalha de Falkirk assemelhar-se-ía ao que se passou naquele pavilhão nas 2h que se seguiram... resultado final, uma mialgia de esforço na coxa esquerda e o mais importante, uma vitória. Seguiram-se uns copos no Bairro, poucos pois o meu amigo Papa-capim tinha voo de manhã cedo para Sum Paulo, que para ele agora é como quem vai tomar um cafézinho após a refeição. Ora, uma vez que o meu carro se encontra tão saudável como as costas da minha avó, que mais se assemelham a um quadrado, e que embora já transplantado um coração novo (para o carro, não para a avó) , ainda aguarda por um pancreas (uma centralina... não faço ideia do que seja, mas o sr. mecânico diz que aquilo não pega sem uma coisa dessas), o meu amigo brasileiro, mui graciosamente, colocou o seu velho, aposentado e por todos nós muito respeitado VW Polo de 1989 à minha disposição. Eu até sabia que o carro tinha quase 20 anos, eu até sabia que ele já tinha ido daqui a Itália, agora haviam alguns detalhes dos quais não estava a par... Ora, a diferença entre uma preciosidade alemã de 89 e um carro actual, é mais ou menos a existente entre a tecnologia à disposição dos irritantes investigadores do CSI e o pobre Richard Dean Anderson, vulgo MacGyver, que se tinha de servir duma chicla e um clip para se safar de uma prisão inimiga de alta segurança. Portanto, e voltando ao VW, entrar pode ser, mas pela porta do pendura, porque entrada fácil é para os Zés Castelos Brancos ali do Chiado. Espelho do lado direito inutilizado, o que vistas bem as coisas não representa qualquer contratempo, já que condutor que é condutor não precisa olhar para um espelhinho para ver quem vem, pois tem o olfacto e audição tão apurados que já consegue só pelo som do motor e cheiro do combustivel queimado, perceber não só que na outra faixa vem um veículo, como consegue adivinhar a marca, o modelo e quilometragem do automóvel, bem como o nível socio-económico, as preferências partidárias, culturais e sexuais do condutor e inclusivé se este esconde algum cadáver na mala. Ora já depois de me habituar a que o vidro do meu lado abria mas não fechava senão com uma ajudinha, a que o pedal da embraiagem prendia amíudes vezes, a que tinha de ter em constante atenção o nível de aquecimento do motor e a ligar, quando este fosse crítico, uma patilha por baixo do volante que accionava uma ventoinha e aos 30,12% de visibilidade que o vidro da frente me permitia, já em plena A5 a caminho da 25 de Abril da volta a casa, ainda me intrigava a dificuldade que estava a ter em colocar a 5a velocidade... obviamente que a resposta do meu amigo à minha duvida foi que o carro só tinha até à 4a velocidade... bom a viagem lá se fez a 90Km/h e, exceptuando um instante em que, já perto de casa o belo do Volkswagen decide acender tudo o que é luz vermelha e simplesmente entrar em coma após a passagem do vermelho para o verde, voltando logo à vida após um electro-choque, confesso que haverão cruzeiros pelo mediterrâneo bem mais atribulados que esta viagem de Paço de Arcos ao Barreiro, embora me confesse algo titubeante quando, antes de entrar no carro, o brasileiro me disse "lição número um...". Ora, se ele me tivésse emprestado um BMW X5, ok, seria tranquilo e confortável, mas onde estaria o desafio, eu escreveria sobre o quê? Sobre a suavidade da pele dos assentos ou a ausência de nervo do motor? Sei que me senti macho quando a viagem chegou ao fim e puxei o travão de mão, dando descanso ao animal.

Ah, meu amigo barbudo de sotaque sambado, tás a ver a mala do teu clássico? Ela abría e fechava? É que hoje quando fui ao Feira-Nova descobri que já só cumpre metade dessa tarefa... bom, fechar fecha, só que não tranca... De resto, um obrigadão sincero e um grande abraço! E vou-me andando que já é hora do lanche e tenho ali um vinho de Monsaraz e umas fatias de pão com uns bons enchidos de Arganil à minha espera.


Ah e last but not least, o nome carinhoso da besta alemã, instável, resiliente e com os dias contados é: "cabra do monte"


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Eish!

Dois amigos cruzam-se no parque...


- Então meu tá tudo?! Á tempos que não te via!

- Epah não me digas nada, então não é que tenho Sida...

- Ehhhh então, como é que te fodeste?

- Epah fodendo...


(Epah não foi para isto que foi o 25 de Abril!!!)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Mulher por... René Magritte

Philosofy in the Boudouir (1947)
Magritte, René (Bélgica)


Eu sou do tempo em que a mulher

nem mostrava o tornozelo;
que apelo!

Depois, já rapazinho
vi as primeiras pernas de mulher
por sob a curta saia;
que gandaia!

A moda avança,
a saia sobe mais,
mostrando já joelhos
lupercais!

As fazendas com os anos,
se fazem mais leves,
e surgem figurinhas, pelas ruas,
mostrando as lindas formas quase nuas.

E a mania do sport
trouxe o short.

O short amigo,
que trouxe consigo,
o maiô de duas peças.

E logo, de audácia em audácia,
a natureza, ganhando terreno,
sugeriu o biquini,
o maiô, de pequeno, ficando mais pequeno
não se sabendo mais,
até onde um corpo branco,
pode ficar moreno.

Deus, a graça é imerecida,
Mas dai-me ainda
Uns aninhos de vida!


Poeminha de Louvor ao Strip-tease Secular, Millôr Fernandes

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Pinga!... amor















- És um pinga-amor.

- Só até o encontrar! Depois a minha torneira passa a pingar sempre na mesma poça...













domingo, 2 de novembro de 2008

Blue Monday... on a Saturday


How does it feel
To treat me like you do
When youve laid your hands upon me
And told me who you are

I thought I was mistaken
I thought I heard your words
Tell me how do I feel
Tell me now how do I feel

Those who came before me
Lived through their vocations
From the past until completion
They will turn away no more

And I still find it so hard
To say what I need to say
But Im quite sure that youll tell me
Just how I should feel today

I see a ship in the harbor
I can and shall obey
But if it wasnt for your misfortunes
Id be a heavenly person today

And I thought I was mistaken
And I thought I heard you speak
Tell me how do I feel
Tell me now how should I feel

Now I stand here waiting
I thought I told you to leave me
While I walked down to the beach
Tell me how does it feel
When your heart grows cold


Blue Monday, New Order




( Gosto mesmo! Ás segundas, depois de chegar do trabalho, vou para o meu quarto, dispo-me até ficar só de boxers e peugos, coloco isto em repeat e fico aos pulos, com o meu cão a ladrar para mim, até a sopa de espinafres estar na mesa... TRUTH IS SEXY, BUT SEXY ISN´T TRUE... )