quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Fosse eu... Fosses tu...



Fosse eu feito de papel
E o que sinto lápis de carvão
Escrever-me-ía páginas de mim
Poemas em batimentos de coração

Fosse eu máquina de escrever
Tu uma história por contar
Datilografaria cada letra
No crescente receio de te terminar

Fosses tu tinta da china
Eu pena na mão de um escritor
Pequenas gotas de ti absorveria
Para não esborratar o nosso amor

Fosses tu nua aqui comigo
Teria eu inspiração para escrever?
Inspiração certamente mas tempo não!
Ocupa-lo-ía a te f... fazer leite quente com mel
Para te fazer adormecer...

5 comentários:

Anónimo disse...

Ganda poeta!

Olha... faz-me um poema!

a gi* disse...

Leite quente com mel? Tá bem tá x)

Gosto da genealidade do final do poema!

Está fantástico, e terminar com uma boa gargalhada, parebens pelo 2 em 1!

:D

*

B.A.B.E. disse...

vá láaa... diz lá de quem é isto antes que eu comece a desconfiar que é teu!

João Santos disse...

ahah não sei se interpreto isso como uma crítica ou um elogio oh babe :p

Anónimo disse...

ganhaste